Quando se trata de Mercado de Arte Popular (MAP) nada anda ligeiro.
Em obras de reforma que se arrastam há dois anos, o prédio também está em um processo de tombamento do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) que vem do já longínquo ano de 1994.
Inaugurado em 1914, o prédio comemorou os 100 anos em 2014 cercado de tapumes. Para quem já foi o centro de tudo na cidade comercial de Feira de Sant’Anna e ainda hoje aglomera no seu entorno a parte mais viva e legítima da cidade, não foi um bom aniversário.
Mais do que o vetusto e arquitetonicamente confuso prédio do Paço Municipal, o Mercado é um ícone de uma época social e econômica da cidade. Um tempo forte da economia pastoril na qual Feira de Sant’Anna sempre foi destaque.