Oposição ‘pulverizada’ nunca deu certo em Feira contra Ronaldo

A estratégia de ‘pulverizar’ candidaturas oposicionistas é defendida pelo governador da Bahia, Rui Costa (PT) para ganhar a eleição em Feira de Santana e Salvador.

“Pulverização’. O termo é novo mas não o método. Esse foi aplicado outras vezes em Feira na tentativa de derrotar o atual prefeito José Ronaldo (DEM) sem obter resultado.

Contando o mandato que Tarcízio Pimenta exerceu sem mexer na estrutura ou estilo de governo, José Ronaldo está há 16 anos no comando da Prefeitura de Feira de Santana, com quatro eleições ganhas no primeiro turno, sendo que três delas ele próprio concorreu.

Em todas essas eleições, a oposição ‘pulverizou-se’ em candidaturas, sem conseguir  levar Ronaldo para o segundo turno eleitoral que em Feira só aconteceu uma vez, exatamente no ano em que foi implantado, 1996.Há 20 anos, quando foi eleito José Falcão que morreu no cargo 7 meses depois.

Foi assim, por exemplo, em 2004, quando o PT e o então PMDB (Colbert e Zé Neto) romperam a união de 2000 (Colbert para Prefeito, Gerinaldo para Vice)  e lançaram candidaturas próprias.Foi um fracasso total, embora a estratégia tenha garantido a ambos, dois anos depois, os mandatos de deputados.

Em 2008 ocorreu o mesmo fracionamento na oposição.

Em 2012 a história não foi diferente embora com novos componentes, como a adesão de Colbert ao grupo ronaldista e a candidatura à reeleição de Tarcízio que foi o maior ‘cabo eleitoral’ e o mais fiel ‘inimigo’ que um político pode ter. Mais uma vez, com ‘pulverização’ e tudo mais,  voltou Ronaldo.

Talvez esteja na hora de tentar um método mais clássico, embora mais difícil mas não impossível de acontecer  em política quando se trata de forçar uma alternância no poder: união das oposições.