Há 11 anos atrás, em 2005, o famoso Casarão dos Olhos D’Água de Feira de Santana estava caindo aos pedaços.
Os proprietários do imóvel se organizaram em uma Fundação e deram início a uma negociação para restaurar o prédio que envolveu a Prefeitura de Feira, o Governo do Estado e a indústria Pirelli do Brasil resultando em cerca de R$ 250 mil reais investidos através de dispensa fiscal do Tesouro públlico.
Embora tido como marco histórico da fundação da fazenda que deu origem à cidade de Feira de Santana, o Casarão nunca foi tombado pelo Patrimônio.
Feita o investimento, o imóvel permaneceu sob a administração da Fundação Alfredo da Costa e Almeida Pedra para fazer o que quisesse.A Fundação promoveu alguns eventos.
No ano seguinte, por exemplo, 2007, uma exposição com fotografias de vaqueiros e sertão da região de Canudos. Também aconteceram casamentos e aniversários. Mas não ‘deslanchou’ como, por exemplo, aquele outro casarão feirense que pertenceu à família Fróes da Mota, no centro da cidade.
Ontem, 10 anos depois daquela restauração a Prefeitura tomou novamente para si a responsabilidade pela sobrevivência do Casarão que está melancolicamente mais uma vez em decadência física e funcional. E um secretário de Governo (que àquela época era Vice-prefeito) recebeu de volta da mesma Fundação as chaves do velho imóvel e será o responsável para fazê-lo funcionar.
O Casarão tem nove cômodos onde estão as doze colunas, supostas provas da historicidade do prédio, pois seriam construídas com materiais da época, ou seja,óleo de baleia, ostra moída e tijolos assados. Mas tudo isso é muito controverso.
A Prefeitura tenta junto ao IPAC legitimar essa história e realizar o tombamento. Se conseguir pode até dar um ‘fôlego’ ao imóvel. Se não, é como o ‘Pacto da Feira’, começa mas não termina.
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