Ser negro é assumir a minha condição através da arte. E para assumir a negritude, é preciso ser forte.Porque as oportunidades são poucas para o artista negro mostrar a sua arte.
As condições oferecidas pelos gestores da cultura da nossa cidade são poucas, eles não alcançam a importância, com exceção de poucos que passaram pelos órgãos oficiais ligados à cultura nos últimos 25 anos.
A cultura negra em Feira de Santana tem que ser vista de uma forma mais consistente, valorizando os eventos calendarizados por sua expressão.
É preciso catalogar os terreiros, os blocos afros, os afoxés, os artesãos, com políticas de valorização da cultura negra, o que não existe em nossa cidade.
Ser artista negro em Feira de Santana tem que ser forte, tem que ser tão forte, ser pedra afiada, ter os olhos d’água pra poder ir mais longe.
Tem que ser Lucas da Feira, tem que pisar pedras nuas para abrir novos caminhos e atravessar o Atlântico.
Tem que ser cobra coral, ser cascavel… sicssicsicsicsic…
‘Ser artista negro em Feira tem que ser forte, ser pedra afiada’, diz Tonho Dionorina https://t.co/eDxvkLKELs via @BLOGdaFEIRA
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