A placa é um exemplo em bronze da arrogância do poder político baiano: registra a ‘presença’ do senador Antônio Carlos Magalhães (ACM), ‘Presidente do Congresso’ e omite o nome do Prefeito Municipal, na época o frágil Clailton Mascarenhas, que sucedia o falecido José Falcão da Silva.
Era tempo de eleição e o então senador ACM fez questão de vir inaugurar a obra em Feira, onde há dois anos antes sofrera mais uma derrota nas eleições municipais.
Foi colocada uma escultura de um vaqueiro no início da avenida, mas nem a figura simbólica do Vaqueiro mereceu menção na placa do próprio pedestal que encimou.
Mas ele ficou lá durante mais de 15 anos, como testemunha cega da passagem de milhares de veículos e pessoas pelo mais central cruzamento da cidade: Olímpio Vital-Getúlio com a Conselheiro Franco.
A população acostumou-se a ele e sentiu sua falta quando há alguns meses caiu do pedestal e nunca mais voltou. Faz parte da geografia do centro e deve ser mantido.
O “Presidente do Congresso Nacional” destacado na placa já morreu, o governador que iniciou a avenida hoje é secretário na capital, o que concluiu anda tão sumido quanto a escultura… e os outros dois citados que força têm…?
Então a quem apelar pela volta do Vaqueiro? Acertou: ao atual Prefeito de Feira, José Ronaldo:
Prefeito, cadê o Vaqueiro da Olímpio Vital?