Embora tenha ficado em terceiro lugar na disputa ( 27 mil votos) , após a eleição para Prefeito de Feira de Santana, ano passado, o professor Jhonatas Monteiro (PSOL) sumiu da mídia e, pelo menos publicamente, esteve ausente e à margem da vida pública e política da cidade.
Reapareceu agora, mais de 6 meses depois, nas manifestações do dia último dia 28 com um pequeno grupo e na semana passada, a convite de uma rádio, falou sobre projetos de reforma política existentes no Congresso Nacional e nenhuma palavra sobre a conjuntura local.
O silêncio pós eleitoral e o distanciamento de Jhonatas da vida da cidade quase provoca um ‘racha’ no partido em Feira: um grupo chegou a marcar uma reunião para efetivar a dissidência mas desistiu por razões estratégicas.
Esse auto isolamento não é novo. Entre 2014 e 2016 a inserção de Jhonatas na comunidade foi praticamente invisível. Apesar do combativo movimento contra o BRT ter tido a ativa participação do partido, a contribuição e envolvimento pessoal de Jhonatas foi quase nula.
Mesmo assim a votação que ele conseguiu para Prefeito em 2016 (apenas 160 votos a mais do que em 2012) ainda o credencia como possível líder de uma terceira força política em Feira.
Mas pela inapetência que demonstra ter para o exercício diário da política, ou ele não tem consciência dessa circunstância ou, o que é muito comum, não tem maturidade suficiente para assumir essa condição de líder.
Com ocorreu em 2014, animado pela performance como candidato a Prefeito, Jhônatas pode até tentar uma vaga na Assembleia Legislativa mas suas chances de êxito podem ficar cada vez mais remotas.