Onde está o Ministério Público de Feira de Santana? E o CREA da Bahia?
Uma obra de construção civil ‘pesada’ está em pleno andamento numa área pública e central da cidade de Feira de Santana há mais de um mês sem nenhuma placa com informações sobre o empreendimento, valores aplicados e nem engenheiro ou empresa responsável.
Todos sabem, no entanto, que trata-se da construção de um shopping em área do Centro de Abastecimento de Feira, anunciado e reanunciado Pela Prefeitura de Feira em parceria com um grupo empresarial de Minas Gerais.
E por que a ocultação das informações exigidas pela legislação em vigor?
A resposta mais plausível é que a Prefeitura de Feira começou a obra para dá-la como fato consumado, já que tramita na Justiça uma ação popular movida por comerciantes do Centro impedindo a obra que,segundo eles,vai comprometer o funcionamento daquele equipamento público que existe há mais de 40 anos e é considerado pelo órgão estadual IPAC como um potencial patrimônio cultural e turístico da cidade.
Ao MP, a Prefeitura teria informado que iria fazer ‘serviços de drenagem’ no local onde bate-estacas trabalham quase 24 horas por dia…e o Ministério, por isso ou por aquilo, ‘engoliu’.
Enquanto isso a obra avança e o Governo de Feira trabalha em outra frente – a política – convencendo o Governo da Bahia a ‘convencer’ o IPAC de que o Centro de Abastecimento não é patrimônio cultural e pode ser destruído.
Guardadas as diferenças geográficas e políticas, é algo assim como aquele episódio do ministro Geddel Vieira Lima e aquele arranha-céu no Porto da Barra, liberado pelo IPAC.
Mas Feira é Feira e Salvador é Salvador…