Essa obra é do artista plástico Carlo Barbosa, tem 2,40m x 1,50m e é denominada “O Flagelo de Lucas”.
O Museu Regional de Arte (MRA) de Feira de Santana está fazendo 50 anos e está aberto a visitas de segunda a sexta-feira no horário comercial (8-12h, 14-18horas).
Essa tela mostrada em destaque nessa foto não deve ser a obra economicamente mais valiosa da exposição fixa do Museu Regional de Arte de Feira de Santana mas é a que mais se aproxima da história profunda da cidade. Ela retrata os últimos instantes de Lucas Evangelista ou Lucas da Feira, o escravo fugido que tornou-se um mito na região.
É peculiar também o fato de que essa tela não pertence ao rico acervo do MRA: foi um empréstimo que não retornou ao dono – a Prefeitura de Feira de Santana – por razões de conservação e prestígio do Museu que se orgulha de um patrimônio com obras internacionais.
O MRA faz parte daquela lista de Museus que o lendário Assis Chateaubriand incentivou a criação com a força dos Diários Associados. Na Bahia, o jornal que conduziu essa campanha de criação de museus foi o ‘Diário de Notícias’ (Salvador), dirigido então pelo jornalista Odorico Tavares.
O museu é um cinquentão rico, instalado hoje em um prédio histórico e quase centenário no coração da cidade, próximo à Catedral de Senhora Sant’Anna e sob a proteção da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS).