Na última reforma feita no Centro de Cultura Amélio Amorim,em Feira de Santana, há cinco anos, o Estado da Bahia investiu R$ 819 mil 327 reais e 81 centavos.
Após um ano em obras, o Amélio Amorim foi reaberto em 2013 com telhado reforçado, pisos novos na sala principal, palco renovado, novos camarins e poltronas para a sala de espetáculos, banheiros refeitos e adequação física do espaço para pessoas com deficiência.
A chamada ‘área antiga’ do centro de cultura – o restaurante e a boate – permaneceram fora do projeto da reforma e continuaram apodrecendo.
No período em que a UEFS administrou o Centro (de 2000 a 2009) em um convênio com a Secretaria Estadual de Cultura também cogitou-se a recuperação desses imóveis. Mas o máximo que se conseguiu fazer foi um escoramento técnico o mesmo que permanece até hoje já também em fase de apodrecimento
Na gestão do Reitor José Carlos em que era Secretário de Cultura o artista Márcio Meirelles, diversas reuniões foram realizadas para esse objetivo, inclusive com empresários. Mas nada aconteceu.
A área antiga ocupa 1/4 da área total do Centro que possui uma sala de espetáculos com capacidade para 500 pessoas, com palco em estilo elisabetano;um teatro de arena com capacidade para 2 mil pessoas; galeria de exposições instalada no foyer e seis salas de ensaio polivalente.
Uma estimativa, ‘por baixo’, feita por profissionais de engenharia, aponta um custo de mais de 3 milhões de reais (mais de três vezes o valor da última reforma) para recuperar os dois prédios apodrecidos pelo tempo.
É um gasto muito alto para recuperar ruínas sem valor histórico para a coletividade. Um desperdício de dinheiro público diante de tantas prioridades,inclusive na área do patrimônio cultural do estado.
Demolição Já!