É certo dizer que o empresário Jodilton Souza homenageou toda Feira de Santana ao restaurar as dependências do Clube de Campo Cajueiro, um ícone da história social de lazer desta cidade.
A iniciativa também elevou o nome do arquiteto Amélio Amorim,já falecido, autor do elogiado projeto além de outros nomes ligados ao antigo ‘sodalício’ da elite feirense e ao projeto de restauração, como o arquiteto Luiz Humberto e o prefeito de Feira, José Ronaldo.
Mas a homenagem da noite que mais chamou a atenção(e acho que não só a minha) não foi a nenhuma dessas pessoas, mas ao homem que, anonimamente, ajudou a restaurar o patrimônio adquirido pelo Grupo Nobre:o mestre de obras Zé Aurino.
Logo na entrada do Clube naquela noite de reinauguração, antes de Jodilton chamá-lo ao palco, encontrei Zé Aurino e, embora nunca o tivesse visto, a empatia foi imediata ao ver seu entusiasmo e cordialidade alegre.
Um sergipano ‘desenrolado’, com 70 anos de idade completos no último dia 25, Zé Aurino trabalha com Jodilton há mais de 20 anos.Construiu o Colégio Nobre e nunca mais faltou serviço ao lado desse inquieto empreendedor feirense.
O gesto de homenagear o mestre-de-obras foi mais brilhante que as luzes do rico e grande lustre que pende novamente sobre o centro do antigo dancing do Clube.