Próximo à Estação Rodoviária uma bandeira tremulava em meio à multidão que assistia, ontem, ao desfile cívico de 7 de Setembro em Feira de Santana.
À exceção do pequeno grupo em torno do porta-bandeira poucos perceberam que aquele ‘pavilhão’ verde-amarelo não era o ‘nacional’ mas a bandeira dos Braganças, a dinastia da extinta Monarquia brasileira.
Os monarquistas estão de volta à cena pública de Feira de Santana.
No final do século passado, principalmente por ocasião do plebiscito sobre a forma de Governo, os partidários da dinastia dos Braganças em Feira chegaram a ter um escritório e a presença do próprio ‘Principe herdeiro’ inaugurando placa em edifício central da cidade.
Profissionais liberais de destaque na cidade aderiram ao movimento monarquista, entre eles o advogado Carlos Lucena, que foi Procurador Geral do Município durante quase 20 anos.
O retorno às ruas, embora tímido e sem a pompa de outros tempos, indica que o movimento monárquico não está morto em Feira de Santana.