Produtora de cultura, ativista do movimento negro e coordenadora do Odungê – Núcleo Cultural, Educacional e Social, Lourdes Santana propôs hoje ao secretário de Cultura de Feira de Santana, Jairo Carneiro Filho, a instalação de um posto presencial no Mercado de Arte Popular (MAP) para orientar artistas e/ou agentes culturais do município a realizarem o cadastramento para o recebimento do auxílio emergencial através da Lei Aldir Blanc aprovada recentemente pelo Congresso Nacional.
A proposta de Lourdes foi feita durante uma audiência pública eletrônica promovida pela Secretaria de Cultura para discutir o processo que vai levar à distribuição de recursos federais de cerca de 3 milhões de reais.
A discussão foi coordenada pelo próprio secretário, através de uma plataforma on line que permitiu a diversos participantes se manifestarem sobre o assunto.
O secretário informou inicialmente que será elaborado um formulário de cadastramento específico para atender à Lei Emergencial, embora já exista na Secretaria um outro banco de dados, porém, segundo ele, não adequado às exigências de transparência e segurança exigidas pela Lei.
Jairo Filho também reforçou a necessidade de um Comitê Gestor e confirmou estar em seu poder o esboço de um comitê elaborado pelo Fórum Permanente de Cultura de Feira, um agrupamento de agentes e produtores culturais que vem discutindo o assunto em reuniões eletrônicas e presenciais. O grupo sugeriu um comitê formado por sete nomes.
Diversas pessoas se pronunciaram na audiência que foi gravada com autorização dos participantes.
No MAP, de acordo com texto do presidente da Associação que gerencia o equipamento junto com a Prefeitura (clique aqui), existem diversos boxes fechados e sem utilização devida. Como esse da foto, que foi cedido às academias de letras existentes em Feira de Santana e está ocioso há mais de dois anos.