A estratégia de mídia do candidato emedebista Colbert Filho à reeleição mudou totalmente neste segundo turno quando ele tenta se descolar do tempo de governo do grupo ronaldista reforçando durante o programa eleitoral de hoje que tem apenas dois anos de governo.
Praticamente tatuado pela campanha de Zé Neto (PT) durante o primeiro turno com a marca dos “20 anos do velho sistema”, o marketing de Colbert tenta disfarçar a tatuagem com um produto parecido com henna : polarizar ACM Neto e Rui Costa na eleição de Feira… e dar o troco dos “20 anos” com os 16 dos governos do PT no estado. Uma espécie de antecipação de 2022.
Já Zé Neto mantém praticamente o mesmo tom do primeiro turno, acrescido da urgente necessidade de conquistar os eleitores dos outros candidatos que no primeiro turno pregaram também o espírito de mudança. A mudança é 13, diz atraindo para si esse conceito.
A presença de Rui Costa na programação cresceu bastante, o que evidencia outra tese (que não é tão nova…) defendida pela campanha de Zé Neto: a afinidade entre governo do estado e prefeitura de Feira como fundamental ao desenvolvimento da cidade.