As vendas no comércio varejista baiano registraram crescimento de 1,1% em novembro de 2020, frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais. As informações, divulgadas nesta sexta-feira (15), são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – realizada em âmbito nacional – e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).
“Este foi o sétimo resultado positivo consecutivo do comércio varejista baiano, inclusive com aumento de 3,2% em outubro de 2020, quando foi a mais alta taxa entre as unidades federativas. Enquanto na Bahia houve crescimento, no cenário nacional, em novembro, houve retração nos negócios de 0,1 %, na mesma base de comparação”, ressalta o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.
Em relação a igual mês do ano anterior, as vendas no comércio varejista baiano registraram recuo de 0,7%, impactadas pelos efeitos da pandemia do Coronavírus. No acumulado do ano, a taxa foi negativa em 4,0%, mas em ritmo reduzido quando observado a taxa no mês imediatamente anterior para igual comparação (-4,4%).
Por atividade, em novembro de 2020, os dados do comércio varejista do estado baiano, quando comparados aos de novembro de 2019, revelam que quatro dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo: Móveis e eletrodomésticos (16,8%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (15,6%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (9,4%), e Combustíveis e lubrificantes (3,0%). Nos demais segmentos as variações foram negativas: Tecidos, vestuário e calçados (-1,8%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-16,3%), Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-23,7%), e Livros, jornais, revistas e papelaria (-44,1%). No que diz respeito aos subgrupos, verificam-se que registraram variações positivas as vendas de Móveis e Eletrodomésticos, com taxas de 21,2%, e 15,3%, respectivamente. Enquanto Hipermercados e supermercados registrou variação negativa de 14,2%.
O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção apresentou retração de 4,0% nas vendas, em relação à igual mês do ano anterior, impactado pela pandemia do Coronavírus. No acumulado dos últimos 12 meses, a variação foi negativa em 6,7%.
O segmento Veículos, motos, partes e peças registrou queda de 13,7% nas vendas em novembro de 2020, em relação à igual mês do ano anterior. Em relação a Material de construção, as vendas no mês de novembro foram negativas em 4,8%, na comparação com o mesmo mês de 2019.