“O umbuzeiro foi batizado por Euclides da Cunha em, Os Sertões, como uma árvore sagrada da caatinga. Graciliano Ramos também o descreve em Infância e Gilberto Freyre disseminou a receita de um doce de calda preparado com umbu verde.
Árvore com até 6 m de altura de copa ampla em forma de guarda-chuva com diâmetro de 10 a 15 m projetando sombra densa sobre o solo.
O umbuzeiro perde totalmente as folhas durante a época seca e reveste-se de folhas após as primeiras chuvas.
Flores brancas, aromáticas e melíferas. A floração, pode iniciar-se após as primeiras chuvas independentemente da planta estar ou não enfolhada; a abertura das flores dá-se entre 0 hora e quatro horas (com pico as 2 horas).
Frutos tipo drupa de forma arredondada, de 2 a 4 cm de comprimento, casca amarelo-esverdeada com um caroço. Polpa comestível branca, mole, suculenta e de sabor agridoce. 60 dias após a abertura da flor o fruto estará maduro.
O umbu é utilizado na fabricação de polpa, suco, sorvete, doce, geléia e uma grande variedade de produtos. Industrializado o fruto apresenta-se sob forma de sucos engarrafados, de doces, de geléias, de vinho, de vinagre, de acetona, de concentrado para sorvete, polpa para sucos.