A Salvador/Itaparica é uma ponte para “forbicas” do passado, um gargalo para os portos da BTS e que deixará para os futuros governos e para nós baianos um grande ônus durante 35 ou 70 anos. O que precisamos são ferrovias e hidrovias velozes de massa, como está sendo planejado para a Guanabara, e não o estrangulamento da baia e o afundamento de barcos com festa.
Com o parágrafo acima o urbanista Paulo Ormindo encerra hoje mais um artigo dominical no jornal ‘A Tarde’ com críticas ao projeto da ponte Salvador-Itaparica, uma das ‘jóias da coroa’ do governo de Rui Costa.
Credenciado nos meios técnicos e acadêmicos, Ormindo é uma das poucas vozes do cenário publico baiano a tecer críticas fundamentadas em análises sobre a economia e a mobilidade soteropolitana.
No artigo de hoje “Uma ponte para o passado”, Ormindo começa abordando o fato que ocupou manchetes durante a semana passada: o gigantesco navio cargueiro que entalou-se no canal de Suez.