No dia 31 de julho de 2014, a Polícia Civil em Feira de Santana convocou a imprensa para informar que a morte do corretor de imóveis Gil Porto, 32, assassinado na Largo São Francisco,no bairro da Kalilândia em maio daquele ano havia sido perpetrada por um grupo de grileiros urbanos que atuava na cidade, envolvendo um ex-presidiário, Gregório Santos Teles, acusado de ter feito os disparos que mataram o corretor.
A “elucidação” do caso apontava o assassino como “grande grileiro” mas acrescentava que ele fazia parte de uma quadrilha que tinha envolvimento, inclusive, de policiais militares. Entre os suspeitos estavam também mais duas pessoas.
Gil Porto, de tradicional família de Feira de Santana, havia vendido um terreno legalmente, nas imediações da avenida Nóide Cerqueira, que foi invadido pelo grupo com quem o corretor teria discutido antes de ser assassinado. Segundo a Polícia, Gregório havia “jurado de morte” o corretor.
Poucos anos depois do crime os três suspeitos foram assassinados em circunstâncias nunca “elucidadas”: Eliomar Alexandre Rosa Nunes morreu após ser baleado em abril de 2017 e o sargento da PM Ailton Nascimento da Silva em novembro do mesmo ano. Em 2019 foi a vez de Gregório.Todos estavam em liberdade por falta de provas.