Aproximadamente 38 toneladas de legumes, verduras, tubérculos e frutas estão sendo distribuídos para as unidades escolares de Feira de Santana.
As cozinhas das escolas da Educação Municipal estão coloridas e cheias de saúde. Melancia, banana, aipim, quiabo, cebola, cenoura, chuchu, polpas naturais de fruta e hortaliças. Aproximadamente 38 toneladas de legumes, verduras, tubérculos e frutas estão sendo distribuídos para as unidades escolares desde o último dia 23 de agosto quando as aulas foram retomadas no modelo híbrido.
A distribuição foi priorizada nas escolas que já retomaram as atividades – numa parte delas estão sendo ultimados os serviços de manutenção e instalação do protocolo sanitário para início das aulas nesse formato, enquanto as aulas seguem no modelo não presencial. Mais unidades escolares serão contempladas a partir desta segunda-feira, 6.
A Secretaria Municipal de Educação segue todas as recomendações do Programa Nacional de Alimentação Escolar, PNAE. Entre os itens estão: abóbora, aipim, banana da prata, batata doce, beterraba, cebola, cebolinha, cenoura, chuchu, coentro, couve, limão, mamão, melancia, pimentão, quiabo e tomate.
“Através da agricultura familiar conseguimos valorizar a cultura regional, com alimentos da terra. Assim, as escolas também desenvolvem projetos que envolvem esse pertencimento através da alimentação. além de fortalecer os produtores da região e dispor alimentos de qualidade para os estudantes”, destaca a professora Anaci Paim, secretária de Educação.
Diariamente, a secretária está visitando as escolas nos diversos bairros e distritos de Feira de Santana e conferindo de perto a distribuição dos alimentos, conhecendo a equipe de funcionários e verificando os serviços de manutenção que estão sendo realizados. A gestora destacou a alegria de ver as geladeiras e freezers cheios, com diversidade de mantimentos.
Cardápio diversificado
A equipe de nutricionistas da Seduc elabora um cardápio sugestivo para as escolas, observando principalmente o valor nutricional, a oferta de alimentos saudáveis e o máximo aproveitamento dos alimentos distribuídos para as unidades de ensino. Para montar as opções, são levados em consideração os aspectos nutricionais e as orientações do PNAE.
A alimentação é adaptada de acordo com o segmento escolar: creche/educação infantil, ensino fundamental anos iniciais, do 1º ao 5º ano, e ensino fundamental anos finais, do 6º ao 9º ano, além da Educação de Jovens e Adultos.
“Colocamos em prática um cardápio nutritivo, natural, livre de agrotóxicos. São alimentos ricos em nutrientes que fornecem uma alimentação saudável, que contribuirá para o crescimento e desenvolvimento dos estudantes”, afirma Kelli Andrade, nutricionista da Seduc/PNAE.
Para Maria Angélica, gestora do Centro Municipal de Educação Infantil Paulo Almeida Cordeiro, que fica no bairro Novo Horizonte, essa política de alimentação é fundamental. “As crianças não precisam apenas se alimentar, ‘encher a barriga’, elas precisam ser nutridas. Recebemos vários itens que vão possibilitar isso”, pontua a diretora.
Merendeiras aprenderam técnicas
Maria Angélica contou que a escola recebeu uma grande quantidade de hortifrúti. Então, para conservá-los, a equipe do CMEI está adotando a estratégia do congelamento. A prática, ensinada às merendeiras nos cursos institucionais, está sendo adotada por diversas escolas. Assim, os alimentos são separados por porções diárias e depois, congelados. Após o processo, apenas o que será utilizado diariamente é descongelado.
Durante as capacitações, as merendeiras aprendem também aspectos importantes que vão desde o recebimento até a conservação e preparo dos alimentos. Elas receberam orientações antes do início das aulas. Também foram preparadas sobre todos os cuidados de manuseio e higiene com a alimentação, observando o protocolo de prevenção da Covid-19.
Ano letivo 2021
No início do ano letivo 2021, que começou de forma híbrida no último dia 23 de agosto, as escolas receberam alimentos prontos para a merenda escolar, mas, em paralelo, foi iniciada a distribuição dos produtos orgânicos.
“Emergencialmente as unidades receberam a merenda pronta para consumo, para os funcionários se adaptarem e também para facilitar as atividades nos primeiros dias. Mas, em seguida, as escolas começaram a ser abastecidas com os produtos da agricultura familiar”, conta a secretária Anaci Paim. Até a próxima semana as escolas receberão proteína e demais produtos para o preparo da alimentação