![carlos pita](https://blogdafeira.com.br/home/wp-content/uploads/2021/09/carlos-pita-420x280_c.jpg)
O cantor e compositor baiano Carlos Pitta, autor da música ‘Cometa Mambembe” em parceria com o poeta Edmundo Caroso e um dos grandes sucessos musicais do Brasil, queixa-se de ter sido excluído do Museu Cidade da Música da Bahia inaugurado ontem em Salvador.
O espaço, dedicado completamente à história da música produzida na Bahia, fica na Casa dos Azulejos Azuis, no bairro do Comércio. Totalmente audiovisual, o Museu conta a história da música baiana usando diversas referências, do hip hop ao axé, passando pela guitarra de Dodô e Osmar, sem esquecer o rap, arrocha e sons da periferia.
Idealizado na gestão do prefeito ACM Neto, o espaço tem curadoria e concepção do antropólogo Antônio Risério e do artista Gringo Cardia, que é também responsável pelo design e cenografia.
O museu dispõe de informações sobre a história da música e dos artistas baianos. Para consumir o conteúdo, basta estar com o celular em mãos, ler o QR Code e seguir as instruções.
A queixa de Pitta foi publicada hoje (24) em página pessoal do Facebook. Ao Blog da Feira, o cantor, que nasceu em Feira de Santana, disse atribuir sua exclusão à curadoria do Museu, especificamente ao antropólogo Antonio Risério, “Aquele que tentou e não conseguiu ser um poeta tropicalista”, disse o compositor.
No Facebook Pitta escreveu que a Curadoria da instituição “não sabe ler um dó numa partitura“. Leia o texto do compositor :
“Quero aqui registrar que entre os 265 de depoimentos gravados no Museu da música ou Cidade da música como queiram chamar não consta nenhum feito por mim, fui literalmente excluído da ordem mesmo depois de 15 álbum lançados, mais de 400 músicas gravadas ,sucessos como Rebentão, bênção, menino do Calabar, coração saltimbanco, entre outras ,destacando COMETA MAMBEMBE (Carlos Pitta/Edmundo Caroso) – “tenha fé no azul que está no frevo/pois o azul é a cor da alegria….” – por 5 anos entre as mais executadas do Carnaval de Salvador. A curadoria da cidade da música que não sabe ler um dó numa partitura resolveu me excluir, alguma coisa tá fora da ordem ou esse museu é mais uma fake News.”
Considero Carlos Pitta extremamente relevante na história da música baiana e espero que venha a ser incluído.
Volume da obra, qualidade da obra, conexões musicais e o destaque de “Cometa Mambembe” como um dos grandes épicos do nosso carnaval.
Carlos Pita fora!!?? VERGONHA