Há exatamente três anos (18 de dezembro de 2018) o Ministério Público desbaratava uma quadrilha que atuava, através de uma Cooperativa, drenando recursos da Secretaria de Saúde do Município.
O esquema foi desarticulado pela “Operação Pityocampa” e a denúncia foi oferecida à Justiça no dia 27 daquele ano, com o pedido de decretação de prisão preventiva de 11 denunciados. O pedido foi acatado pela Justiça na mesma data.
Segundo a denúncia, a Coofsaúde era, na verdade, uma empresa travestida de cooperativa que “inflava artificialmente, sob rubricas diversas, os seus custos operacionais diretos e indiretos para maquiar os seus lucros e justificar o arbitramento de valores superestimados para os seus contratos”.
Ainda conforme a denúncia, que se baseou em relatórios técnicos da regional da Controladoria Geral da União (CGU), a cooperativa recebeu entre 2009 e 2018 um total aproximado de R$ 285,6 milhões do Fundo Municipal de Saúde e da Fundação Hospitalar de Feira de Santana. Desse total, estima-se que tenham sido superfaturados cerca de 100 milhões de reais.
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