De janeiro a abril, o Hospital Inácia Pinto dos Santos, o Hospital da Mulher, realizou 3.713 partos. Destes procedimentos, 56% foram normais e 44% cesarianos.
Os prematuros somaram 216 – a média estimada é de 7%. Eles permaneceram internados na UTI Neonatal e no berçário de médio risco. A emergência obstétrica registrou, nesse período, 16.045 avaliações – as pacientes foram atendidas, medicadas e não precisaram ficar internadas. Todos os procedimentos foram pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A diretora-presidente da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, Gilberte Lucas, afirma que os atendimentos foram assegurados também às gestantes dos 80 municípios pactuados e também de outras cidades circunvizinhas. “Somos unidade porta aberta. A cada mês atingimos a nossa capacidade total”, afirma.
A gestora diz que a Fundação Hospitalar tem adequado os serviços para melhor assistir às pacientes, como o reforço no número de obstetras na equipe, que agora são quatro plantonistas e mais seis diaristas. Além disso, são três pediatras plantonistas e mais cinco diaristas. A equipe conta ainda com dois anestesiadas plantonistas.
SERVIÇOS = Nesse período, o ambulatório do Complexo Materno Infantil realizou 28.090 consultas com especialistas [tanto para adultos quanto crianças], sendo 2.992 atendimentos de pediatria. Os exames laboratoriais somaram 144.718 e as cirurgias ginecologias 102 – esse serviço iniciou em outubro passado. O Banco de Leite Humano, por sua vez, coletou 73.150 ml.
ESTRUTURA – Os últimos investimentos da administração municipal, por meio da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, resultaram na ampliação do ambulatório com a construção de mais cinco salas, sendo duas de ginecologia, um consultório clínico e duas salas de pré-natal de alto risco. O total de leitos é de 120.
Também foi construído oito leitos destinados ao parto humanizado, cuja capacidade é de 308 partos por mês. São leitos amplos e individuais, possibilitando a permanência do acompanhante.
Há, ainda, o projeto Mãe Canguru com 12 leitos para alojamento das mães e recém-nascidos que obtiveram alta do berçário, e a Casa da Puérpera que é destinada para as mães em que o recém-nascido está internado no berçário e elas precisam permanecer no hospital para amamentá-lo.
Já o Centro Obstétrico conta com 12 leitos, três salas de cirurgia e uma de curetagem. O SRPA (Serviço de Recuperação Pós Anestésica) possui quatro leitos.
“Importante lembrar que o Hospital da Mulher está passando por reforma e ampliação na estrutura. A unidade vai receber novo lactário e mais uma enfermaria com 16 leitos de obstetrícia clínica e oito leitos de berçário. A previsão de conclusão dos serviços é agosto”, pontua a diretora-presidente da Fundação Hospitalar, Gilberte Lucas.