Os dez principais municípios exportadores da Bahia concentram 77% das vendas totais do Estado ao exterior, alavancadas pela soja (Luís Eduardo Magalhães) e petroquímicos (Camaçari). É o que demonstra o Perfil e Oportunidades de Exportações e Investimentos, da ApexBrasil. O estudo também mostra que é significativo o potencial para ampliação das vendas externas.
Para realização do estudo, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) mapeou, em 2021, 387 produtos made in Bahia aptos a conquistar o mercado externo. Estão divididos entre os segmentos de produtos químicos, alimentos e bebidas, moda, cosméticos, produtos de borracha e plástico, metalurgia, agropecuários, celulose, papel, madeira, móveis, petróleo e derivados, biocombustíveis, entre outros.
Neste importante momento de retomada econômica, a internacionalização de empresas é, sem dúvida, uma boa alternativa estratégica que garante a vantagem competitiva frente aos concorrentes, analisa Flávio Hughes, CEO da Hughes Soluções. “Quando utilizada no momento adequado, eleva a empresa a um patamar global”, diz.
Especialista no assunto, Hughes explica que as empresas que se internacionalizam podem se beneficiar com o aumento no valor da marca, diferenciação perante concorrentes nacionais, inovação potencializada e acesso a mercados financeiros internacionais, entre outras vantagens.
Em síntese, a internacionalização proporciona um diferencial de qualidade. “A empresa conquista melhoria na sua imagem como um todo, com fornecedores, instituições financeiras, assim como pode obter maior êxito em suas operações no mercado doméstico”, acrescenta Hughes.
Crédito Internacional – A Hughes Soluções atua em todas as etapas e procedimentos que envolvem a emissão de documentos para internacionalizar as empresas para fins de crédito internacional. Opera juntamente com a Savel Capital Partners, parceira do Kennedy Funding, e com exclusividade na oferta de crédito com a estruturação de garantias.
O agronegócio brasileiro, por exemplo, tem buscado diversificar as formas de financiamento e crédito, considerando-se que os recursos públicos não são suficientes para atender ao setor. “Ou seja, na realidade, mais da metade do crédito utilizado no agronegócio hoje depende do setor privado”, finaliza Flávio Hughes.