O nome da heroína que toda a Bahia relembra no próximo 2 de Julho, é uma presença marcante no município de Feira de Santana onde ela nasceu (São José das Itapororocas) e foi batizada (na igreja de São Vicente de Tiquaruçu).
Começa pelo Paço, o prédio estiloso plantado na esquina das avenidas Senhor dos Passos e Getúlio Vargas, sede do Poder Executivo de Feira de Santana, chama-se Paço Municipal ‘Maria Quitéria’.
A poucos metros desse edifício histórico, inaugurado em 1926 pelo intendente Agostinho Fróes da Motta, está esse retrato em azulejo em uma das entradas do Mercado de Arte Popular, prédio ainda mais antigo que o Paço, de 1914-15. No MAP, o folheteiro Jurivaldo Alves renova o estoque do seu cordel sobre a heroína: “Com dez anos de idade/a mãe dela faleceu/Outra vez seu pai casou/mas também essa morreu/ Tendo a casa pra cuidar/dois irmãos para criar/Quitéria se entristeceu”
A avenida Maria Quitéria é perpendicular à Getúlio e foi totalmente planejada pela Prefeitura nos anos de urbanismo de Dr. Brito (J.J.Lopes de Brito) e seu cachimbo, abrindo ruas para a expansão da cidade. No cruzamento dela com a Getulio, está uma escultura com a silueta da “guerreira do 2 de Julho.
A antiga Escola Maria Quitéria já demos notícia dela por aqui, coitadinha. Mas há inúmeras escolas, públicas e privadas, com o nome de Quitéria.
A maior Comenda outorgada pela Câmara de Vereadores como se chama? Maria Quitéria. Além dessa honraria, uma estatueta em madeira adorna a tribuna da ‘Casa da Cidadania’ onde discursam os legisladores da terra de Maria Quitéria.
São José das Itapororocas, que nomeava a localidade, deu lugar a Maria Quitéria para ser o nome do distrito do qual ele é povoado sede. É onde ocorre a maior festa de São João do município. Maria Quitéria está pela Feira toda.