À exceção do vereador Jhonatas Monteiro (PSOL) que é, teoricamente, um dos “cabeças” que inspiram o movimento estudantil, a paralisação da UEFS provocada pela greve dos estudantes, permanece ignorada pelos vereadores da Câmara Municipal de Feira de Santana. Nenhum vereador se pronunciou sobre o tema que afeta o futuro de milhares de estudantes e da mais antiga das universidades, pública ou privada, instalada no Município.A UEFS está há mais de 10 dias sem funcionar, afetando não apenas a vida acadêmica mas toda a comunidade feirense que reconhece na instituição um patrimônio cultural do Município e um dos fortes componentes da vida econômica, social e cultural de Feira.
A greve deflagrada pelos estudantes, em assembleia geral, tem o apoio da Adufs, a associação dos professores, e permanece sem perspectiva de terminar pois o diálogo foi interrompido após o Comando de Greve liderar a ocupação do prédio da Administração Central, além do fechamento da entrada principal, e controlar a entrada e saída de servidores.
Temas muito menos importantes para o Município do que essa greve, são frequentemente debatidos pelos vereadores.