Há 45 anos, quando cheguei na Feira, a cidade era mais arborizada do que hoje. Quando deveria ser ao contrário.
Temos calor e sol escaldante na maior parte do ano. E ao mesmo tempo temos ódio, ignorância e intolerância em relação às árvores. Não há como negar, não há a quem apelar para mudar este cenário horroroso e inadequado para uma cidade na porta do sertão.
E quando se plantam árvores, lhes cortam a copa justamente quando está ensaiando em ficar frondosa, bonita, prazerosa. Às vezes, substituídas pelas famosas palmeiras imperiais, imponentes, também belas, mas inúteis para tonar o ambiente agradável.
Não há mais limite para a destruição da pouca arborização que resta em Feira de Santana: como todo esse calorão, ainda saem por aí cortando radicalmente toda a copa de árvores frondosas, como estas plantadas há anos nas margens do anel rodoviário, na entrada do bairro Mangabeira.
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Edson, eu quero lhe parabenizar por esta abordagem . Penso o mesmo que você. Apresentamos um plano de arborização desde Clailton Mascarenhas , que tem sido solenemente ignorado por todas os gestores, mas a população age igual . Morei em um bairro em que consegui plantar 30 eucaliptos e 32 ipês rosa, tenso sobrevivido 5 e 8 respectivamente . A própria comunidade destruiu . Na Presidente Dutra, avenida larga e entrada da cidade , poderia ter árvores no canteiro central e nas laterais , tb . O que fazer ? Como mudar esta cultura de violência pela paz ambiental ?