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Vera Rabelo
quarta-feira, 24 de janeiro de 2024 / Publicado em Colunistas, Home

Serra do Jequitibá, de Marcelo Ganem, chega aos 40 anos como hino do Sul da Bahia

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Assim como as canções Garota de Ipanema, Tarde em Itapoã e Asa Branca são facilmente associadas aos lugares de origem dos seus criadores, a música Serra do Jequitibá, do compositor Marcelo Ganem, transformou-se em um hino do Sul da Bahia, tamanha a força simbólica que seus versos traduzem. Sobretudo pela homenagem à majestosa árvore do jequitibá – espécie nativa da Mata Atlântica encontrada nas áreas preservadas pelo cultivo do cacau no sistema cabruca – e à serra que arrodeia a cidade de Buerarema, berço do cantor, de onde se avista o mar de Ilhéus e a vizinha Itabuna.

Gravada em 1985, no antológico LP homônimo, Serra do Jequitibá sobrevive ao tempo e finca raízes no corações de quem ouve. Impregnada de força e beleza, como a árvore que inspirou o compositor, é uma daquelas músicas sempre pedidas nos shows, solicitadas nos programas de rádios, reconhecidas num simples assobio da melodia. Todo mundo conhece e gosta. O LP, produzido nos icônicos Estúdios WR, em Salvador, com direção artística de Gideon Rosa e direção musical de Carlos Pita, reuniu grandes músicos como Carlinhos Brow e Luiz Caldas, que também estavam iniciando suas carreiras na época.

A canção ‘herdou’ o DNA de força e beleza da árvore jequitibá, que pode alcançar até 100 metros de altura e viver até 500 anos. A música criada pelo artista baiano, tal qual a sua fonte de inspiração, nasceu forte e há quase 40 anos encanta o imaginário de quem escuta sua bela harmonia. Ao mesmo tempo singela e sofisticada, Serra do Jequitibá desperta memórias, inspira poetas, ensina sobre presente, passado e futuro de uma região inteira.

O cenário descrito pelos seus versos é berço de uma região que escolheu cultivar cacau sob a sombra das árvores nativas, e prestou um valioso serviço de preservação ambiental no Sul da Bahia, apesar de todos os percalços sociais, políticos e econômicos. A canção-símbolo de Marcelo Ganem é um convite (“amanheceu, pode olhar, daqui se vê o infinito até o mar”) e uma tradução do desejo de liberdade que move a humanidade desde o início dos tempos (“meu coração, que explode de emoção, e com razão somente quer ser pássaro do mundo, e deslizar, e revoar no vale nato, voar, cair no mar”).

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