O noticiário já prioriza o Carnaval que se aproxima. Este está bem perto, aliás: começa na próxima semana. Acabou janeiro, mas a proximidade dos festejos momescos mantém aqui na Feira de Santana um clima de férias ainda. Claro que existe uma retomada, mais movimento, mas aquela agitação habitual não se vê por aí. Ficou para depois do Carnaval, que este ano é no começo de fevereiro.
O ano político é que já começou. Bem precocemente, aliás. Pré-candidatos definem chapas Brasil afora e cenários eleitorais se delineiam. Na Feira de Santana, como todo mundo sabe, permanecem dúvidas que só serão sanadas mais à frente. Mas, mesmo assim, há burburinho, comentários pelas esquinas, polêmicas, apostas, expectativas.
Apesar do foco no cenário feirense, vira e mexe um assunto nacional atrai a atenção dos comentaristas locais. As sucessivas polêmicas da família de Jair Bolsonaro, o “mito”, por exemplo, chamam a atenção. Há, como sempre, defensores apaixonados contrapondo-se a adversários ferrenhos.
Mas algumas indagações sempre escapam aos analistas políticos locais. As investigações sobre a “Abin paralela”, por exemplo, revelaram até aqui que um número ainda indeterminados de pessoas – noticiou-se até 30 mil – foi monitorado pelo presumido esquema de espionagem.
Políticos, juristas e jornalistas – entre outros – figuram na lista que ainda não foi inteiramente revelada. Será que alguém aqui da Feira de Santana foi monitorado? Quantas pessoas? Quais os nomes? Eis um assunto interessante para apimentar as conversas enquanto se espera o Carnaval.
Mas, por enquanto, o assunto rende pouco ali no agitado beco da Câmara Municipal, no escaldante estacionamento do Paço Municipal, nos corredores do Mercado de Arte Popular e nos galpões do Centro de Abastecimento. É provável que só ganhe atenção quando a lista, na íntegra, vier à tona…
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