É grande a chance da Feira de Santana não contar com nenhum time na primeira divisão do futebol baiano ano que vem. O Fluminense de Feira, o Touro do Sertão, já se encontra na Série B há duas temporadas consecutivas. Em 2024, mais uma vez, terá a chance de sair do limbo, retornando à elite do futebol estadual.
O Bahia de Feira, por sua vez, chega à última rodada da primeira fase da Série A em situação delicada. Conquistou apenas cinco pontos até aqui. Na tabela, só pode alcançar o Itabuna – que tem seis – e o Atlético de Alagoinhas, que tem sete. Precisa vencer e torcer para que seus adversários, no máximo, empatem, pois caem duas equipes.
O Tremendão até joga em casa, na Arena Cajueiro, mas encara adversário indigesto. A Juazeirense, adversária no domingo (03), tem 14 pontos e precisa vencer para assegurar vaga nas semifinais do estadual. Ao Bahia de Feira só resta vencer: um empate é o suficiente para condená-lo à Série B.
O que anima é que os adversários diretos enfrentam páreos duros. A pior situação é a do Itabuna, que joga em casa, mas encara o Vitória. O Atlético de Alagoinhas também decide sua vida em casa, enfrentando o Barcelona de Ilhéus, terceiro colocado. São grandes as chances de que os rivais percam pontos contra estes adversários. Mas o Tremendão precisa fazer a sua parte, vencendo.
No começo da década passada o futebol feirense viveu momentos mais felizes. Havia três times na elite do Campeonato Baiano: além de Bahia e Fluminense de Feira, ainda havia o Feirense, que se manteve por algumas temporadas na Série A. O Bahia de Feira, inclusive, foi campeão estadual em 2011 e ficou com o vice em 2019 e 2021.
O futebol feirense só ficou um ano sem representante na Série A. Foi em 1999, já que o Fluminense de Feira havia caído no ano anterior. Caiu mas subiu logo na sequência, conquistando a classificação numa eletrizante disputa de pênaltis contra o Galícia, naquele mesmo 1999.
Assim, o risco da Feira de Santana ficar longe da Série A é grande, logo agora que a prefeitura anunciou uma milionária parceria público-privada para administrar o Joia da Princesa…
Foto:Secom/Jorge Magalhães
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O risco se confirmou e o que observo é que estão fora um time cuja direção se nega a ser minimamente profissional, usando o time como trampolim e outro que parece querer ser exclusivamente uma empresa, desprezando a importância da paixão no futebol.
Extremos não costumam ser caminhos seguros.