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André Pomponet
quarta-feira, 6 de março de 2024 / Publicado em Colunistas, Home

O copo meio cheio (e meio vazio) da Educação

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Educação sempre é tema em ano de eleição. Sobretudo quando a eleição ocorre em nível municipal. A rigor, o roteiro é bem previsível: quem é governo, obviamente, defende o que fez, suas realizações; quem é oposição fareja flancos abertos, tenta convencer o eleitor de que a situação não está boa, que é necessário mudar. Tudo isso é normal, do jogo.

Bom mesmo, porém, é quando a discussão se dá com fundamento. Para isso, existem estatísticas, informações, levantamentos, estudos. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – o IBGE – é fonte inesgotável de excelentes informações.

Pegue-se, por exemplo, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o Ideb. É possível constatar que, em 2019, a Feira de Santana cravou nota 3,7 para os anos finais do Ensino Fundamental. Isso na rede pública municipal. 16 anos antes, em 2005, a nota era 2,8. Houve avanço? Houve, dirá o governista entusiasmado, mirando a parte meio cheia do copo.

Quando se buscam informações adicionais, porém, o opositor que enxerga a parte vazia do copo ganha fôlego. Afinal, em 2005, a nota da Feira de Santana representava apenas a 75ª na Bahia – com seus 417 municípios – e, em nível nacional, a modesta 1.371ª colocação entre 5,5 mil municípios.

“Vamos avançar”, provavelmente bradou algum entusiasmado governista. É verdade: passou de 2,8 para 3,7. O problema – alegará o cético opositor – é que muitos outros municípios avançaram bem mais. E brandirá – com razão – fornada adicional de informações.

Na Bahia, a Feira de Santana perdeu 130 posições no Ideb, recuando para a 205ª posição em 2019. Em nível nacional o desempenho foi ainda mais pífio, retrocedendo para a 2.471ª, perdendo mais de mil postos. Hoje, a Princesa do Sertão divide posição com Cipó, Filadélfia e Correntina.

Por que a Feira de Santana ostenta desempenho tão modesto, distante das cidades do seu porte? Por que está em desvantagem inclusive em relação a pequenos municípios baianos, que dispõem de bem menos recursos? É o que precisa ser compreendido neste ano eleitoral.

Só a partir daí será possível determinar quem leva vantagem nessa de copo meio cheio ou meio vazio…

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André Pomponet
André Pomponet
Economista pela Universidade Estadual de Feira de Santana (2002), mestre em Administração pela Universidade Federal da Bahia (2012), exerce o jornalismo desde 1995, quando ingressou no extinto jornal Feira Hoje. Posteriormente, atuou em outros órgãos de comunicação e foi Chefe de Redação da Assessoria de Comunicação Social da Câmara Municipal de Feira de Santana.É colunista do Blog da Feira.
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