O professor Albertino Carneiro, um dos fundadores do Movimentos de Organização Comunitária, queixava-se da ausência do MOC na paisagem urbana e rural de Feira, onde nasceu essa organização não-govetnamental que é quase sexagenária. De um certo tempo para cá, o MOC concentrou sua atuação no sertão do sisal e outras áreas distanciando-se do trabalho de campo no território da Feira.
Com a escolha de Conceição Borges para a presidência do Movimento, essa queixa do professor foi ouvida em um ambiente mais favorável e a Ong conseguiu fechar duas parcerias que lhe fizeram voltar a atuar no Município.
Uma delas é ligada à habitação, com o “Viver Melhor” e a outra com o programa “Bahia sem Fome”, nesse já estão sendo atendidas, via MOC, cerca de 1500 famílias. Conceição Borges foi presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Feira de Santana.
[…] No Censo 2010, representava 8,3% da população, o que correspondia a cerca de 46,2 mil pessoas. A atual presidente do MOC, a líder sindicalista rural Conceição Borges, há muito expressa essa percepção de desprezo social e cultural a que a zona rural é submetida […]