Lagoa Grande, no distrito de Maria Quitéria , foi a primeira.comunidade em Feira de Santana a receber, em 2007, a “Certidão de Auto Definição de Comunidades Remanescentes de Quilombos” emitida pela Fundação Palmares. Na sequência, 2014, foi a vez da Matinha dos Pretos e em 2017 a Fazenda Candeal II, ambas no distrito da Matinha. Agora, com Moita da Onça (também no distrito da Matinha), são quatro as comunidades auto definidas quilombolas no município da Feira de Santana.
A região com maior número de pessoas quilombolas em territórios oficialmente delimitados é o Nordeste, com 89.350 mil. Os dados do Censo revelam também que o Brasil tem mais de 1,3 milhão de quilombolas.
É uma política publica fundamental para a garantia do direito à terra dessas populações, mas das mais de 6 mil comunidades espalhadas pelo país, até agora apenas 147 receberam do Incra os títulos de posse fundiária.
Jhonatas Monteiro (PSOL), hoje na Camara de Vereadores, deu visibilidade à “Certidão de Autodefinição de Comunidades Remanescentes de Quilombos” concedida à comunidade de Moita da Onça, pela Fundação Palmares. A entrega oficial da Certidão aconteceu em Brasília, no mês passado, no Ministério da Cultura.
“O poder público precisa olhar essas comunidades. Um dos grandes problemas é o reconhecimento de suas lutas, transformar em conquistas uma série de demandas, como transporte coletivo, escola de qualidade, estrada em condições de trafegabilidade”, acrescentou o vereador.