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Adilson Simas
segunda-feira, 8 de julho de 2024 / Publicado em Cultura, Home

A Levagem da Lenha e a Lavagem da Matriz na Festa de Santana

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Desde que surgiu, a Festa de Santana dividia-se em duas partes: a religiosa e a profana. Além dos bandos anunciadores com jovens mascarados montados em seus cavalos percorrendo as ruas anunciando mais uma festa, da parte profana tinha também lavagem da igreja e a levagem da lenha.

A lavagem acontecia na quinta-feira que antecedia a data magna. Homens, mulheres e crianças se dirigiam para a igreja com latas, baldes e outros vasilhames e faziam a lavagem do templo. O trabalho começava pela manhã e ao final, antes do entardecer, todos percorriam as ruas com as latas na cabeça, animados por músicos locais.

A levagem, nos mesmos moldes da lavagem passou a acontecer na terça-feira, véspera da procissão. Ela teve sua origem no vai e vem das pessoas levando lenha para a enorme fogueira que era acesa em frente da igreja durante os dias da festa, quando a cidade ainda não tinha luz elétrica.

Dos primórdios até 1987 a cidade viu a festa manter o ritual da parte religiosa culminando com a solene procissão e viu a parte profana e as atividades de largo acompanhar os novos tempos. Novos tempos que aboliram a guerra das torcidas em volta do coreto durante as tocatas das filarmônicas.

Em 1988 o bispo Dom Silvério tomou a decisão de separar o litúrgico do profano e para dificultar qualquer resistência retornou a festa para o mês de julho, como acontecia até o século XIX. Muitos viram na atitude do bispo uma maneira de inibir os templos de candomblé, pois crescia cada vez mais suas presenças, tendo à frente, entre outros, Mãe Socorro, de Rua Nova e Zeca de Iemanjá, do Campo Limpo.

Tamanha foi a da reação popular que padres publicaram nota oficial fazendo a defesa do bispo

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Adilson Simas
Adilson Simas
Jornalista com longa experiência  em Feira de Santana. Passou pelos jornais "Situação", "Feira Hoje", "Folha do Norte", "Diário de Notícias", "Tribuna da Bahia", "Diário da Feira", "Folha do Estado", "Tribuna Feirense", bem como participou de programas na Rádio Sociedade e Rádio Povo. É autor dos livros "A História do Fluminense de Feira (1954-1972)", e "Túnel do Tempo".
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