Matinha dos Pretos pediu proteção contra a epidemia da peste que se alastrava de São Vicente ao Jacu. Roque é considerado Santo protetor de doentes. Sincreticamente, é associado ao Orixá Obaluaê. Não chegando a epidemia,cumpriu-se a promessa: fez-se, então, o “FINCAMENTO” desse Cruzeiro na praça do povoado que hoje é a sede de todo o distrito da Matinha, da Feira de Santana. Essa história passou da oralidade ao registro acadêmico pela dissertação de mestrado da professora Railma Santos, nativa do lugar e ativista quilombola, apresentada na Universidade Federal do Recôncavo. No trecho da dissertação publicado aqui no BF não está clara a data exata do *Fincamento” mas trata-se do início do século passado, de quando se tem notícias registradas pelo jornal Folha do Norte que serve de fonte para a pesquisa de Railma.
Em agosto a Paróquia Quilombola da Matinha promove a Festa anual ao Santo Padroeiro do lugar. A igreja, que foi construída após o fincamento do Cruzeiro, também já foi reformada.