Na Feira de Santana, no início do século passado,os moradores da comunidade rural e quilombola da Matinha dos Pretos temiam a peste bubônica que se espalhava na região. Católicos, pediram a proteção de São Roque para os livrar da doença mortal. A peste não chegou à comunidade quilombola, e eles então ergueram um Cruzeiro e, tempos depois, a Igreja, para agradecer a “graça alcançada”.
Ontem, as gerações filhas daqueles antigos moradores, encerraram os dias da festa dedicada ao Santo que virou o padroeiro da comunidade, recentemente transformada na primeira Paróquia Quilombola da Arquidiocese de Feira de Santana, quando aconteceram novenas,missas, procissões e uma “festa de largo”, como é tradição do local, com muito samba de roda da Quixabeira, o famoso grupo liderado por dona Chica do Pandeiro e Guda.
Ontem pela manhã, o Arcebispo Dom Zanoni Demetino fez a celebração da missa de encerramento.