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O prédio onde funcionou o “Centro Educacional Cenecista Cônego Cupertino de Lacerda” em Bonfim de Feira, está só o ‘esqueleto’ de paredes nuas. Portas, janelas, telhados, pisos e outros acessórios já foram todos retirados. No povoado, dizem que o prédio vai dar lugar a outra construção que vai complementar o Colégio de Tempo Integral já autorizado por Jerônimo e aguardando licitação. Cenecista porque fazia parte da instituição Campanha Nacional de Escolas da Comunidade (CNEC), que está presente em 18 estados e no Distrito Federal.
O colégio está sem funcionar desde 2019, quando alunos foram transferidos para o prédio vizinho, um colégio estadual, com o mesmo nome do Cônego, um vigário que fez história no lugar, onde chegou em 1882 e lá permaneceu até as primeiras décadas do século passado.
O diretor do Núcleo Territorial de Educação de Feira não respondeu aos nossos pedidos de informação, e nem Caio Felipe, um jovem bonfinense que vende lanches sob um toldo na calçada do colégio estadual e foi aluno Cenecista, sabe a razão do fechamento mas acha que é a Prefeitura de Feira que está retirando o material demolido. “Fez muita falta”, disse. O CNEC (Cenecista), que ainda possui duas unidades na Bahia, também não respondeu aos questionamentos.
Mesmo em ruínas, vê-se que tratava-se de uma grande estrutura colegial. Quadra, campo, muitas salas e sanitários amplos e azulejados, uma área enorme percebida logo por quem chega ao povoado, pela extensão do muro frontal, na entrada do povoado.