
O ex-vereador Jhônatas Monteiro deve reingressar na cena política de Feira com mais participação apenas no segundo semestre deste ano ou, o mais provável, início de 2026. Líder do PSOL de Feira e candidato mais votado para vereador, e não eleito, da história do município (+ de 11 mil votos) , Jhônatas está na fase final de um doutorado em História na Universidade de São Paulo (USP), dedicado às pesquisas para elaboração final da tese sobre a história econômica do Nordeste relacionada à época da Ditadura Militar.
É um compromisso profissional um pouco anterior ao mandato na Câmara Municipal e que, na medida do possível, fui realizando as etapas mesmo com o ritmo intenso de atividades como vereador. Resta entregar a tese e, como cheguei a comentar em algumas entrevistas no final do ano passado, isso deve me ocupar até o início do segundo semestre de 2025, diz ao BF o ex-vereador, admitindo a ampla possibilidade de sua candidatura a deputado em 2026.
“Meu nome aparece como possível candidato para deputado estadual bem posicionado até nas pesquisas das outras forças políticas e isso não pode ser ignorado. Por outro lado, como de costume, ainda tem muito diálogo coletivo a ser feito sobre isso. Até porque o PSOL está em federação com a Rede e, pensando a viabilidade desse ou outro caminho, é importante definir uma estratégia mais estadual também”, declara.
Com o título de Doutor, o Rasta Jhônatas deve ser candidato a deputado estadual ou federal.
Boa noite, Janio! Tudo beleza? Desculpe a demora: esses dias, tenho acompanhado pouco redes e olhado pouco mesmo o Whatsapp. Realmente, o que me ocupa hoje é principalmente a conclusão do doutorado em História Econômica na USP. É um compromisso profissional um pouco anterior ao mandato na Câmara Municipal e que, na medida do possível, fui realizando as etapas mesmo com o ritmo intenso de atividades como vereador. Resta entregar a tese e, como cheguei a comentar em algumas entrevistas no final do ano passado, isso deve me ocupar até o início do segundo semestre de 202. É uma pesquisa com documentação da ditadura militar relacionada ao Nordeste, mas espalhada por cantos diferentes do país e mesmo fora do Brasil. Então, ainda lido com muito do trabalho de arquivo que não pude fazer nos últimos quatro anos. Por força das circunstâncias, acompanho as movimentações no município de forma mais discreta. Vez por outra recebo alguma consulta por telefone ou participo de alguma conversa informal quando estou em Feira, mas só na segunda metade do ano terei condição de retomar a atuação mais pública. Além da vida partidária, devo ajudar a acelerar algumas conversas em torno de uma entidade da sociedade civil que vêm ocorrendo há um certo tempo. Sobre eleições, tem o óbvio: meu nome aparece como possível candidato para deputado estadual bem posicionado até nas pesquisas das outras forças políticas e isso não pode ser ignorado. Por outro lado, como de costume, ainda tem muito diálogo coletivo a ser feito sobre isso. Até porque o PSOL está em federação com a Rede e, pensando a viabilidade desse ou outro caminho, é importante definir uma estratégia mais estadual também.