
O empresário Hildebrando (Sidel) Pinho, estuda a possibilidade de ingressar na Justiça com uma ação anulando a doação da área de terra, que fez através de um chamamento do Governo Federal, para ser o campus da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia em Feira de Santana: uma enorme área (40 hectares) encravada na confluência das rodovias – BR 116-Sul e Estrada do Feijão, perto da localidade do Galhardo do distrito de Bonfim de Feira. A escolha foi bem acolhida mas não gerou nenhuma atitude, apesar de emendas orçamentárias destinadas à sua implantação. Com o tempo, para não perder, mudaram a destinada ao das emendas para o campus temporário da federal, um local alugado, aonde foi o antigo Serviço de Informação ao Migrante, o SIM que hoje dá nome ao bairro de alto custo imobiliário. A UFRB e governo federal esqueceram o campus doado. Veio o governo Bolsonaro, aí foi que esfriou mais o assunto do campus.
“O Governo Federal não concretizou o objetivo a que se destinava a doação”, confirma o advogado Moura Pinho que o empresário “aventa a possibilidade “. Moura lembra que a doação foi feita após uma espécie de certame, quando o governo publicou editais o regulamentando e as pessoas candidatas a doadoras se habilitaram. Foi a área de Sidel a escolhida tecnicamente mas nunca levada a sério pelos Reitorados que passaram durante esse tempo na UFRB. Isso aconteceu há quase 10 anos. A Prefeitura de Feira também não se esforçou. Quarenta hectares, em localização estratégica não apenas para a qualidade do ensino universitário mas para o crescimento planejado da cidade, deixados para trás. Há muitas coisas nos bastidores a serem contadas.
foto: 2016/ UFRB