
Na época da pandemia da COVID, os moradores do Distrito da Matinha realizaram um “abraço” no Tanque da Matinha, um local marcante na formação da comunidade quilombola que se formou no lugar, no século 19. O Tanque, inicialmente um pequeno olho d’água, serviu de reservatório do líquido para o uso coletivo. E assim continuou durante muitos anos, até a chegada da água encanada, embora continuasse servindo às propriedades rurais onde a Embasa não chega.
Depois daquele “abraço”, a comunidade foi redespertando o seu interesse em preservar o local, como marco histórico de suas origens. O movimento em defesa do Tanque ganhou adeptos e cresceu até fora dos limites do distrito. No governo municipal passado, foi feito o projeto, apresentado algumas vezes à comunidade, mas as obras não se iniciaram. No início deste ano, o prefeito Zé Ronaldo levou adiante a ideia de tornar o local uma área de lazer e uma reserva ambiental e apresentou mais uma vez o projeto à comunidade.Neste domingo, o prefeito vai novamente ao Tanque onde assinará a ordem de serviço para o início das obras.