Passados mais de 30 anos da estatização da área e construção do Centro de Cultura Amélio Amorim, em Feira de Santana, não há mais sentido nem razão para deixar de pé as ruínas do que foi um ‘complexo turístico’ de luxo ocupando inutilmente um valioso espaço naquele local.
Primeiro, não há nenhum valor histórico de dois imóveis onde funcionaram um restaurante e uma boate de elite.
Havia o valor arquitetônico em decorrência do exotismo da construção da boate, feita não para valorizar um fruto da gastronomia nordestina (o jerimum) mas principalmente para relembrar os ‘contos de fadas’ da princesa conduzida em uma ‘carruagem de abóbora’.
A utilização dos prédios podia ter sido feita na época da construção no imóvel novo do Centro.Mas não aconteceu, a elite feirense ‘sonhava’ com o retorno da boate aos áureos tempos e os Governos alimentaram essa ilusão.
Sem utilidade durante todo esse tempo, em ruínas, o custo para recuperar esses imóveis é astronômico.
O Estado não deve nem pode investir dinheiro público para recuperá-los
Agora o que se vê é uma área nobre, voltada para a avenida Presidente Dutra, completamente inutilizada.
Demolição já!
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