Nesta semana no programa Acorda Cidade o radialista Dilton Coutinho comentou, acho que pela enésima vez, uma reclamação de ouvinte sobre o ordenamento do centro da cidade de Feira de Santana.
Dilton Coutinho, posso afirmar sem dúvida, é o “homem de comunicação” mais popular e admirado em todas as classes sociais do Município de Feira de Santana.
Ao radialista e à equipe dele ( uma das mais profissionalizadas da comunicação baiana) recorre a população com todo de tipo de demanda e sempre encontra uma acolhida que resulta em um crescimento de credibilidade e audiência do programa na Rádio Sociedade 970 AM e do site Acorda Cidade hoje o mais acessado da região.
O tema do “comércio ambulante”, do “ordenamento do centro da cidade” é recorrente em todos os ambientes de Feira de Santana, desde a transferência oficial da feira-livre, que se estendia pelas ruas do centro da cidade, para o Centro de Abastecimento.
Após assumir no início de 2013 o terceiro mandato como Prefeito de Feira, José Ronaldo (DEM) sacou do bolso do paletó um projeto ‘miraculoso’ para ordenar o Centro da Cidade e entregou o comando do Pacto de Requalificação do Centro Comercial de Feira de Santana, o Pacto de Feira ao seu ex-vice prefeito nos dois primeiros mandatos dele, Antônio Carlos Borges Junior.
No outro dia o centro da cidade estava inundado de logomarcas do projeto-salvação, fixadas até em toldos para a Polícia Militar. E o ex-vice num vai-e-vem agitado no Paço tal qual um eficiente ‘Supersecretário’.
Mas a euforia durou pouco e logo o ‘Pacto de Feira’ foi se revelando apenas uma retórica de início de governo.
Um ano depois, porém, em fevereiro de 2014, o Prefeito montou novamente um ‘escarcéu’ e lançou um Shopping Popular como parte do pomposo Pacto de Requalificação do Centro Comercial de Feira de Santana, o Pacto de Feira.
Depois disso o Pacto foi saindo de cena, surgiram novos problemas na cena pública, e agora ele anda tão esquecido que nem o ‘Passarinho’ que reclamou a Dilton Coutinho da ‘confusão do centro da cidade’, nem o próprio radialista, a ele fizeram referência.
É como aquela história daquele shopping no bairro do Papagaio, foi só mais um ‘golpe’. Não era pacto, era pato.
Leia também:
Governo Ronaldo chega ao fim e o “Pacto de Feira” não organizou o centro https://t.co/gmoeNOWmZY
“Pacto ou Pato?”
https://t.co/gmoeNOWmZY