Estudo feito na UEFS por uma socióloga e uma urbanista defende que o Feiraguay seja declarado ‘patrimônio imaterial’ de Feira de Santana.
A socióloga Amanda Maracajá Vaz de Lima Queiroz, especialista em Gestão Social de Pessoas e
Lysie dos Reis Oliveira
Arquiteta e Urbanista, Doutora em História Social e Professora Adjunta da Universidade
Estadual da Bahia apresentaram o trabalho em um encontro baiano de estudos da cultura.
A ‘feira livre’ de onde originou-se a cidade está no centro da ideia.
“Admite-se que o “Feiraguay” pode ser considerado como patrimônio cultural imaterial de
Feira transmitido de geração a geração a partir de um processo de recriação de espaço material
e imaterial de feira livre e assim representando os seus modos de conceber e viver o mundo e a
vida próprios deste grupo social.”
O estudo cita a Feira de Caruaru e à Feira Hippie de Ipanema, no Rio de Janeiro, como referências conceituais.
O Feiraguay surgiu na década de 80 como opção para os ambulantes que sairam compulsoriamente do calçadão da Sales Barbosa.