A placa na parede lateral da Catedral de Senhora Santana, colocada 140 anos depois (1989), diz que os restos mortais de Lucas Evangelista, o Lucas da Feira, foram ali sepultados em 25 de setembro de 1849.
A cerca de 100 metros dali o Museu Regional de Artes abriga a valiosa obra do pintor Carlo Barbosa com o título de “O Flagelo de Lucas”.
O escravo fugido que desafiou o sistema, o quilombola revoltado e cruel, herói do povo negro ou bandido aos olhos da sociedade escravocrata, Lucas da Feira é a figura mais marcante da história popular da região.
Apesar disso é um personagem muito pouco estudado como reconhece o jornalista e advogado Helder Alencar em entrevista concedida ao Blog da Feira e publicada na íntegra no livro ‘Feira’ organizado pelo jornalista Jânio Rêgo.