Jorge Nery é professor da UEFS e UNEB, pastor evangélico seguidor da tradição dos Batistas do Pastor Martin Luther King Jr e membro do Comitê Interreligioso e de Liberdades Laicas de Feira de Santana.
Ele é um dos organizadores da celebração interreligiosa contra o racismo que vai acontecer nesta sexta-feira, 30, na igreja católica do Cruzeiro, em Feira de Santana,

Para ele, Feira de Santana, como o Brasil de uma maneira geral, é racista. Um racismo velado, disfarçado, mas racismo.
“O Brasil é um país racista e que não reconciliou com sua História. Foram 400 anos de escravidão e nenhuma reparação histórica. Logo, Feira de Santana também é uma cidade racista. Um racismo velado”, afirma.
O pastor argumenta que “no pós abolição o Brasil abandonou as populações afrobrasileiras na margem da sociedade , não desenvolveu nenhuma política pública de integração e ainda assim a República desenvolveu políticas de branqueamento da sociedade”
“A estrutura da sociedade brasileira e do Estado no Brasil ainda é racista e as políticas afirmativas ainda são tímidas”, diz.
Aa celebração de sexta-feira será presidida pelo padre Paulino com a presença do Rev Adriano Portela e de Mãe Graça.
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