Dona Chica do Pandeiro ou Apolinária das Virgens Oliveira, foi a mulher de Coleirinho da Bahia ou Marcos Gonçalves de Souza.
O casal é o criador de um dos grupos de samba-de-roda mais tradicionais da Bahia, o ‘Quixabeira da Matinha’.
A Matinha ou Matinha dos Pretos, é um território quilombola de Feira de Santana que há pouco mais de 10 anos tornou-se oficialmente, um distrito rural do Município.
Coleirinho morreu em 2005 mas o samba-de-roda continuou com Dona Chica e os cinco filhos do casal.
Apolinária nasceu e sempre morou na Matinha.Trabalhando na roça com os pais e 13 irmãos. O pai dela, “era sambador, fazia samba-de-roda também, era cantador de reis, corria leilão, fazia testamento de judas…”, conta. (leia mais um pouquinho da história dela clique aqui)
A Matinha é uma terra fértil em tudo.
O distrito é dividido em diversas comunidades ou povoados e a maioria de origem quilombola, como por exemplo as da Lagoa Salgada e Lagoa do Mundéu, esta última quase às margens da BR-116 ao norte da Feira de Santana.
Na Lavagem do Beco da Energia próximo dia 20, um sábado, é Dona Chica do Pandeiro a grande homenageada.
Este evento chega à quarta edição.
O Beco da Energia fica no centro de Feira , entre a avenida Marechal e o Beco do Mocó.
As paredes do Beco da Energia são totalmente grafitadas e é lá a sede (virtual e material) do movimento cultural de rua #obecoénosso.
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