Localizada às margens da BR-324, tem como referência a pedra bonita e alta, chamada de ‘Monte da Emancipação’ em alusão ao desmembramento de Tanquinho de Feira de Santana.
Quem passa pela estrada ou de qualquer local onde estiver em Tanquinho é a pedra que domina o olhar do visitante, como que debruçada sobre a cidade, protegendo-a.
O ‘Monte da Emancipação’, como passou a se chamar após 1958, tem um apelo ecológico irresistível e é frequentemente utilizado para esportes radicais e caminhadas ecológicas.
Por que o nome Tanquinho?
Tropeiros que comercializavam gêneros alimentícios entre Jacobina e Cachoeira, costumavam parar para descansar à margem de uma nascente conhecida como Tanquinho do Gonzaga, distante 2Km de onde é hoje sede do município de Tanquinho, na Bahia, a pouco menos de 40 km de Feira de Santana.
Em uma seca prolongada, o Tanquinho do Gonzaga ficou sem água e os tropeiros mudaram o percurso que era feito por trás do monte, passando a ser feito pela frente do mesmo onde descobriram uma nova nascente que denominaram apenas de Tanquinho.
O ‘tanquinho’que deu origem á povoação por volta de 1870, virou ‘Praça do Minadouro’ e lá ainda existe uma placa em alusão ao intendente de Feira de Santana, Heráclito de Carvalho, em 1939.
Um texto-poema do escritor feirense Eurico Alves Boaventura está inscrito no cimento de uma outra praça importante da cidade:
“Vê-se que, em toda parte por ondo rolou um aboio verspertino para um pouso, marcando o final de uma marcha, ou se acendeu a trempe para o repasto rude de um tropa, caiu a semente de uma Cidade ou Vila sertaneja”
*Publicado originalmente em 14 de agosto de 2015