Luiz da Feira se destaca principalmente pela espontaneidade com que se comporta no mandato de vereador. Efusivo, argumentador, carrega de maneira natural o perfil do vendedor de rua, ambulante, do feirante, camelô.
Reclama-se muito em Feira de Santana da Câmara de Vereadores. Na imprensa, nas redes, nos becos e trechos. A política e o político existem um pouco para isso, serem sacos de pancadas e de esculhambação muitas vezes de macacos que não olham pra o rabo. A Câmara, quer queira quer não, é o espelho dos eleitores da cidade, ou seja, da própria cidade. Portanto, é muito importante que tenha um Luiz da Feira na Câmara de Vereadores. Como é importante que tenham todos os demais. Muitas críticas escondem a intolerância com essa diversidade. Críticas à maneira de falar, às expressões que não estão nas regras formais do idioma, e até às ideias e proposições por vezes denotam mais a intolerância e menos verdadeiras contribuições à cidadania.
Mas voltando a Luiz da Feira, o destaque político que angariou após eleição veio com o shopping popular. Representante do segmento, todos os grandes debates em torno deste empreendimento marcante na vida da cidade passa pelo vereador. Se não passar, ele vai atrás e se mete, opina, até porque, como hoje se diz, ele “tem o lugar de fala”, porque viveu o mercado informal.
Já vi lá na Câmara a alegria quando Luiz da Feira vai à tribuna e abre os braços, como nessa foto acima. Esta semana, numa sessão sem platéia presencial por causa da pandemia, ele subiu na tribuna, abriu os braços e exaltou a importância do abraço na vida das pessoas:
“Hoje nós estamos sabendo mais o valor do abraço. Não tem coisa melhor do que abraçar o amigo”, disse.
E diversos vereadores fizeram apartes para concordar com ele. O Dia do Abraço é comemorado hoje, 22 de maio.
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