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Jânio Rêgo
quarta-feira, 12 de agosto de 2020 / Publicado em Colunistas, Home

O silêncio das máscaras

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Desci na praça do Lambe-lambe, segui por dentro, pelo coreto, peguei o beco do café Bendengó e fui ao Banco do Brasil da Conselheiro antes de seguir pela Marechal até o Feiraguay onde peguei a encomenda e me piquei de volta. O que era a encomenda? ah, isso não serve pra essa história….continue a ler, por favor.

A pandemia já nos mudou ou o centro da Feira está mudando? eis a questão, eu pensando como shakespeare passando na calçada do Museu Regional de Arte, o antigo prédio da Escola Normal  desta terra de Padre Ovídio de São Boaventura ou de Helena do Bode (você escolhe….)

Sinto a cidade mais silenciosa ou é impressão? É a máscara contendo a zoada, a conversa à toa, a gritaria histérica?  pode ser também. O aceno de cabeça, o aceno com as mãos, cumprimentos que  modulam a euforia dos encontros. Se nem nos reconhecemos de longe, e de perto temos dúvida de quem está por trás daquele pedaço de tecido, é preciso cautela.

Na Marechal, um propagandista bate palmas na porta de loja mas me parecem mais suaves, menos decibéis e menos doideira varejista….Será que estou vendo coisas? Não há uma euforia pelo fim de uma guerra, nem uma ressaca de um carnaval trágico, é algo diferente, um silêncio? uma tristeza? um medo? Será?

Na volta senti falta do vendedor de romãs maduras no Beco do Mocó, mas é engano, antes da pandemia ele já havia sido aconselhado pela Prefeitura a desocupar o lugar…nada mudou, penso e volto atrás, tem algo diferente, como uma paz num pântano, o prelúdio de um perigo iminente.  Você quem sabe, leio o nome desbotado da pousada  escrito sobre a porta estreita um pouco antes da entrada para o Beco da Energia. Não, não entrei no beco para ver Claudia ou falar de Márcio Punk e loucuras deslizando pelo calçamento irregular e fedor de mijo.

Nem ao Map eu fui quando descambei pra rua da Câmara onde fica o ponto de transporte para a Matinha. Nem só o governador é #correria…

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