Nesta segunda-feira à tarde caminhões e operários faziam a retirada das últimas barracas restantes no Calçadão da Rua Sales Barbosa. Houve interdição de tráfego inclusive para pedestres. Tudo muda e parece até que algumas coisas retornam. A velha Galeria Caribé, com seus boxes colados à parede, joalheiros, óticos, armarinhos, tornou-se de súbito outra vez o melhor atalho entre o calçadão e a Getúlio Vargas para quem vai para a descida da Olímpio Vital ou a Conselheiro Franco ou vice-versa.
Por entre os caminhões da Prefeitura (foto) vi de longe o local onde era a cocada do Galego exatamente defronte à soberba palmeira imperial de que já falei por aqui. De longe, também, vi a feirinha de frutas ainda vibrante, espremida entre os tabiques do “novo centro”. Segui para o Map.
Numa esquina das ruas do mercado de arte popular (que deviam ter nomes pitorescos e populares da cidade….) está o boxe de Nilton Rasta, o artesão dos sons percussivos, referência de cidadania e afro-descendência, antigo permissionário e homem, a meu ver e ouvir, com uma visão aberta da cidade. Crítico feroz. Mas no meio da conversa há sempre algo mais sobre a cidade, sobre a Rua Nova principalmente, que é seu berço e raiz.
Depois de Nilton sigo pensando na Marechal, tem ainda Cleia do Beiju e Jurivaldo Folheteiro, mas desviei do caminho já lá no passeio da praça, desguiando para o estacionamento da Prefeitura onde é quase certo encontrar uma conversa animada. Não deu outra.
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