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O que não foi possível na escolha para Prefeito de Feira pode acontecer na eleição para a Presidência da Câmara de Vereadores: o aparecimento de uma terceira via.
Na eleição para Prefeito os nomes que se colocaram como alternativa mais provável à polarização que já existia entre Zé Neto e Colbert, como Carlos Geilson e Tourinho, revelaram-se frágeis demais no ringue político-eleitoral. E nenhum dos outros, mesmo mais votados que esses dois, mostrou-se preparado para assumir esse papel.
Na Câmara, a eleição para a Presidência tem 21 eleitores e 21 candidatos potenciais. Não tem semelhanças, nem quantitativa nem qualitativa, com a que elegeu eles próprios vereadores e o prefeito. Nesse momento a disputa que se mostra mais evidente e especulada está entre os pré-candidatos Zé Carneiro e Fernando Torres. O primeiro é atual presidente e reeleito, Torres é ex-vereador mas eleito para novo mandato a começar em primeiro de janeiro.
Embora incensadas por grande parte da imprensa feirense, não há polarização entres os dois, pelas peculiaridades dessa eleição que já foram colocadas acima. Na eleição para a próxima Mesa Diretiva da Câmara, portanto, há possibilidade de alternativas a esses dois nomes encabeçando a chapa com surgimento de uma “terceira via” ou um terceiro nome que embaralhe a candidatura dos dois.
Basta lembrar que vereadores declaradamente evangélicos, eleitos e reeleitos, em número de cinco, já anunciaram a formação de um grupo para influenciar na eleição para a Presidência, que acontece em primeiro de janeiro.
Subestimar a articulação de evangélicos nesse momento político em que vive a nação não é um raciocínio que atenda à lógica da realidade. No popular, é querer tapar o sol com a peneira.