Uma estrutura pesada de cimento, que seria uma ponte ferroviária e, segundo informações iniciais do jornalista Janio Rego, a ideia da ferrovia data do século 19.
O grupo de Trilhas, não só de bike, pois já subiu diversas serras em cidades com distância média de 100km de Feira de Santana, chamado Boca da Onça, visitou A Ponte, após o alvissareiro anúncio do redescobridor, com registros fotográficos e vídeo com drone.
Não estava na programação. A ideia era sair de Feira de Santana, e seguir para Mucambinho, Pilão, Baixa Alegre, Rodeadouro, São Vicente e Olhos d’Agua das Moças, passando, assim, por outros dois municípios, Coração de Maria e Santanópolis.
Antes, uma observação. O limite entre Feira de Santana e Coração de Maria, para nós, é igual à Boticário (Feira X São Gonçalo). Na verdade o Rio Pojuca limita os dois municípios em um bom trecho e é exatamente aí que surge a “dupla municipalidade” d’a Ponte. (no wikipedia consta que Mucambinho é Povoado de Coração de Maria).
Fomos pela parte em que moradores da beira da cabeça de um dos lados disseram moradores de Coração de Maria. Não levamos papel e caneta, nem gravamos conversas, nem fizemos entrevista com as pessoas. O objetivo era pedalar.
Para alguns integrantes do Grupo, ao final, identificou cerca de 63km (os que moram na região da Fraga Maia), mas teve quem pedalou 80km, quem veio do Feira X. Um grupo de 8 (2 mulheres e 6 homens).
Ao passarmos por Mucambinho, os trilheiros Ezivaldo e Marcio, levados pelo Janio Rego e o Blog da Feira, decidem pedir autorização para atravessar a cerca, passar por um pequeno curral e conhecer A Ponte de Jânio.
Muitas imagens, inclusive do bueiro da ferrovia que aqui deixo para mais curiosos e curiosas, especialmente quem quiser nos alimentar de mais informações sobre “O trem que nunca chegou na Feira”
Fizemos alguns registros e seguimos viagem, afinal ainda estávamos nos primeiros 20km e muita ladeira, areal, costelas de vacas nos esperavam.
Publicado originalmente em 13 de março de 2021.